Modernização e aposta em novas tecnologias promovem a gestão de hospitais e clínicas de forma mais eficiente, segura e econômica
A administração de estabelecimentos na área da saúde passa por modificações constantes. Elas são reflexo da sociedade cada vez mais moderna e da competitividade do mercado, que exige constantes atualizações. É por isso que gestores de hospitais precisam estar atentos às últimas tendências que, no futuro, podem ditar a maneira como o trabalho será realizado.
Com o uso de novas tecnologias, uma clínica ou hospital pode ter processos mais eficientes, que tornam o atendimento aos pacientes melhor. Ao mesmo tempo, os procedimentos adotados e a comunicação entre os colaboradores são mais rápidos e mantêm-se de acordo com as novidades para esse setor. Os avanços tecnológicos na área da saúde são muitos e trazem mais inovação ao dia a dia de clínicas e hospitais.
Abaixo, listamos algumas dessas tendências que podem se encaixar na maneira como o seu empreendimento funciona. Confira:
1. Uso de dados para prever doenças com base no histórico do paciente
O big data é um fenômeno muito importante para área de saúde: hoje é possível coletar, tratar e analisar dados populacionais com maior precisão e de modo mais ágil, interferindo na realidade. No setor de saúde, essa solução pode ser adotada em todos os processos, desde a prevenção e o diagnóstico de doenças até a investigação farmacêutica e clínica. É importante destacar que a simples elaboração de um banco de dados é insuficiente. O diferencial do big data é usar informações que subsidiam a tomada de decisão.
Os dados podem ser provenientes de aplicativos que monitoram as atividades dos pacientes, registros médicos eletrônicos, armazenamento digital de informações e resultados de exames, prontuários eletrônicos e alertas em tempo real.
Além disso, eles possibilitam prever doenças com base no histórico familiar do paciente e aprimoram a medicina de precisão, que abrange pesquisas genômicas, translacionais e o segmento personalizado da saúde para trabalhar de modo preventivo.
2. Realização de consultas remotas
Os atendimentos médicos remotos, ou seja, realizados a distância, já são uma realidade por meio dos sistemas de monitoramento e tecnologias wearables (vestíveis). A ideia é que o paciente seja verificado pelo profissional da sua própria casa, contando o que sente e enviando dados vitais. A partir disso, o médico pode passar diagnósticos simples e iniciar os medicamentos. Outra possibilidade é adotar a telemedicina para uma segunda opinião ou a fim de obter orientações a respeito de algum procedimento.
Algo mais inovador é a possibilidade de fazer cirurgias remotamente por meio de um sistema robótico e com o suporte de uma equipe local. Assim, o especialista está longe da sala de cirurgia, mas controla os braços do robô.
3. Robótica e inteligência artificial
A robótica já está sendo testada em hospitais pelo mundo afora, principalmente para operações mais precisas e feitas a distância. E a evolução de inteligências artificiais mostra um cenário ainda mais tecnológico pela frente. No futuro, essas inteligências poderão apoiar gestores e médicos na criação de tratamentos, nas pesquisas de medicamentos e até na avaliação de riscos durante uma cirurgia.
Basicamente, a aplicação desse tipo de solução tem tudo para se mostrar a próxima grande revolução para salvar vidas e aumentar o bem-estar da população. Afinal, o uso da tecnologia na gestão hospitalar não envolve apenas lucro, eficiência e produtividade: a segurança do paciente deve estar sempre em primeiro lugar.
4. Agendamento on-line
Outra tendência que já está tomando corpo na maioria dos hospitais do país é a possibilidade dada aos pacientes de fazer seus agendamentos on-line, por meio de portais ou aplicativos para celulares. A mudança para esse tipo de tecnologia tem sido rápida entre empresas que trabalham com atendimentos médicos, uma vez que representa a transformação da gestão hospitalar. Afinal, com essa novidade, automatiza-se todo o gerenciamento de horários e turnos, a previsão de demandas e a organização de leitos, integrando esse controle a um sistema único supervisionado pelo gestor. Vale lembrar que o agendamento on-line facilita inclusive a confirmação de consultas, diminuindo significativamente os prejuízos financeiro e operacional causados por ausências.
5. Uso de impressoras 3D
Esses equipamentos já começaram a ser utilizados para criar objetos sólidos tridimensionais fabricados com resinas sintéticas ou plástico. Na área da saúde, podem ser adotados para talas de imobilização de ossos fraturados, produção de próteses, ossos para cirurgias etc. O plástico também está sendo substituído por células, o que permitirá, no futuro, imprimir vasos sanguíneos, células-tronco embrionárias, pele, tecido cardíaco e órgãos para transplantes, a fim de eliminar ou reduzir a possibilidade de rejeição.
E o que todas essas mudanças têm a ver com a gestão de equipamentos médico-hospitalares? Nós da Aclin estamos sempre atentos às grandes tendências do setor de saúde. Nossas soluções são desenvolvidas considerando a realidade e o futuro da gestão em hospitais e clínicas, o que inclui as mudanças provocadas pelas novas tecnologias nos processos de Engenharia Clínica. Acompanhe as novidades em nossa Newsletter!