Calibrar desfibriladores avançados exige muita atenção da equipe de manutenção nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). Além de serem aparelhos vitais, principalmente em situações de emergência, os desfibriladores reúnem tecnologias complexas. Para se ter uma ideia, os equipamentos mais modernos incorporam funções dos monitores multiparamétricos como oximetria de pulso, ECG, pressão não invasiva (PNI), marca-passo e DEA (modo automático). Ou seja, o funcionamento desses aparelhos envolvem muitos parâmetros. Por isso, o processo de calibração exige mais atenção da equipe. Para descomplicar essa tarefa compartilhamos, neste artigo, seis dicas para calibrar desfibriladores avançados. Continue a leitura e confira como é possível realizar cada etapa.
Dica 1 – Aposte em ferramentas tecnológicas
Para calibrar todos os parâmetros necessários nos desfibriladores avançados é importante apostar na tecnologia. Existem no mercado ferramentas que possibilitam a realização da manutenção completa deste, e de outros equipamentos hospitalares, de forma mais assertiva e segura. Tecnologias como o Aclin-Check, plataforma desenvolvida para personalizar e otimizar a gestão de tecnologias em EAS. Considerado um aparelho completo, o Aclin-Check engloba todos os analisadores e os simuladores necessários nesta tarefa. Assim, possibilita à equipe de manutenção realizar a calibração dos desfibriladores utilizando somente uma ferramenta. O processo se torna mais prático e os resultados mais exatos.
Dica 2 – Certifique-se que o aparelho está limpo e que não há ruído eletromagnético no ambiente
Escolhida a ferramenta correta, seguimos para a verificação da limpeza do equipamento. Em muitos EAS, as equipes médicas deixam as pás do desfibrilador sujas com gel seco. A superfície, nesse estado, vai comprometer a eficiência do choque e pode provocar irritação cutânea no paciente. Dessa forma, antes de calibrar desfibriladores avançados, o profissional, responsável pela manutenção, deve relatar o fato ao seu superior. Assim, a equipe de enfermagem poderá ser comunicada e orientada quanto a limpeza das superfícies das partes aplicadas ao paciente. Outro ponto importante que pode ser observado no ambiente é o ruído eletromagnético. Se presente, ele pode atrapalhar a cardioversão, ou seja, o funcionamento do desfibrilador. A equipe de manutenção poderá constatar essa interferência também por meio do Aclin-Check. Basta aplicar as pás do desfibrilador no equipamento com o modo sincronismo e o cabo de força ligados.
Dica 3 – Reconheça se o desfibrilador é monofásico ou bifásico
Agora será necessário identificar se o desfibrilador é monofásico ou bifásico. Com o Aclin-Check é possível reconhecer, de forma automática, qual o tipo a curva de energia do equipamento. A plataforma possui ainda uma função autorange, ou seja, escala automática. Dessa maneira, o profissional que está realizando a calibração não perderá tempo configurando as escalas.
Dica 4 – Atente-se à energia entregue
O passo seguinte para calibrar desfibriladores avançados é a verificação da energia entregue pelo equipamento. Nesta avaliação, deve-se considerar ainda que o paciente que receberá essa energia é do grupo de risco cardíaco. Segundo a Zoll, uma das principais fabricantes de equipamentos médicos do mercado, a impedância corporal é acima de 90 ohms. Neste caso, a eficiência do primeiro choque, proporcionado pelo desfibrilador com a tecnologia bifásica, precisa ser mais alta. Atenção! A energia entregue não pode exceder 15% do valor selecionado. Utilizando o Aclin-Check, a equipe de manutenção poderá simular diversas situações. Assim, conseguirá avaliar se o desfibrilador está entregando a energia como foi programado. Se identificada uma alteração, é possível verificar se existem problemas com as pás ou outras partes do equipamento.
Dica 5 – Verifique se o desfibrilador é equipado com marca-passo transcutâneo
Como já falamos, os desfibriladores avançados são formados pela integração de diversas tecnologias. Existem equipamentos que funcionam no modo Desfibrilador Externo Automático (DEA) e que são equipados ainda com marca-passo transcutâneo. Assim, também se faz necessário avaliar essa função no desfibrilador. Novamente, a equipe de manutenção poderá recorrer ao Aclin-Check para testar o marca-passo transcutâneo. Com a ferramenta é possível medir a corrente de pico em mA e assim calibrar o marca-passo.
Dica 6 – Avalie o processamento do sinal cardíaco
Para calibrar desfibriladores avançados é fundamental verificar ainda outros recursos como o processamento do sinal cardíaco. Tal sinal precisa ser captado pelas pás ou eletrodos conectados via cabo ao paciente. Já a forma de onda que será exibida na tela do aparelho depende do processamento do sinal. Em monitores de CTI, por exemplo, existem diferentes opções de processamento: modo diagnóstico, modo monitor e modo cirúrgico. O Aclin-Check é o único simulador que possui o sinal de eletrocardiograma (ECG) exclusivo. Assim é possível verificar, com mais clareza e assertividade, se está ocorrendo algum ruído no monitoramento desse sinal pelo desfibrilador. Dessa forma, é possível garantir o funcionamento correto do equipamento e, consequentemente, que mais vidas sejam salvas.
Essas foram algumas dicas para calibrar desfibriladores avançados. Se você deseja saber mais sobre o assunto ou, conhecer mais funções do Aclin-Check, acesse nosso canal no Youtube. Continue nos acompanhando aqui no blog e nas redes sociais.