Qualquer hospital deseja que o seu engenheiro clínico e equipe assumam o protagonismo na calibração e manutenção de ativos, desde o planejamento até a efetiva intervenção técnica. Neste cenário emergente, o engenheiro clínico precisa ser visionário e ter uma liderança presente, constante. Ele sabe que sua equipe, para ser valorizada, precisa fazer muito mais aos olhos dos profissionais de medicina do que ser apenas ser um grupo que carrega equipamentos médicos até as empresas terceirizadas.
O engenheiro clínico em um cenário estratégico assume, de fato, a função de liderança:
- Incentiva a equipe e dita o ritmo das atividades técnicas;
- Planeja a manutenção, com atenção aos custos, recursos e prazos;
- Audita os processos internos de qualidade relacionados à calibração;
- Defende os interesses do hospital frente ao esforço mal-intencionado e pouco ético de algumas empresas de manutenção;
- Reporta o desempenho da equipe à direção do hospital, sugerindo e solicitando treinamentos para um melhor resultado no futuro;
- Proporciona soluções viáveis para redução de custos que extrapolam o que foi visto antes, ou seja, ele inova.
Por que o engenheiro clínico é mais valorizado neste cenário?
Um engenheiro clínico que constrói uma equipe enxuta e resolutiva se diferencia. Não é difícil para o administrador hospitalar encontrar no mercado um engenheiro que se comporta apenas como atravessador de orçamentos, numa atitude passiva e sem vitalidade. Profissionais assim sequer buscam entender e negociar detalhes técnicos ou pesquisam novas soluções, tentando encontrar o melhor investimento.
O profissional de Engenharia Clínica do presente está sempre disposto a dar soluções para a administração hospitalar, mesmo sob pressão. A equipe dele vai muito além de somente tentar controlar a presença de prestadores de serviço de manutenção ou de calibração – ela mesma realiza o trabalho!
Quando o engenheiro clínico se torna conselheiro estratégico
Não se fala mais de tempo de resposta, mas sim de tempo de solução. A meta é garantir a presença e o conhecimento técnico para justificar cientificamente a troca de cada peça em 100% dos casos. Assim, todo prestador de serviço é acompanhado integralmente, do princípio ao final do seu trabalho, para garantir que o equipamento médico, alvo da manutenção, saia da mesma forma como estava operando ou melhor. A causa raiz é tratada para que aquele evento nunca mais volte a se repetir na história daquele equipamento médico. Isso por si só já agrega segurança aos pacientes e aos colaboradores.
Este diferenciado profissional de Engenharia Clínica consegue atingir o status de conselheiro de tecnologia em pouco tempo, com base nestas informações técnicas, criando condições para a expansão do hospital. A administração hospitalar passa a contar com um aliado confiável, que se compromete com os ideais do empregador e mantém a saúde financeira em dia.
Um engenheiro assim vai muito além da gestão de relatórios retirados de sistemas informatizados e do controle de visitas das empresas terceirizadas. Ele explora novos caminhos e sonha em se tornar realmente valoroso onde trabalha, mudando o mercado para o que é melhor, ético e legítimo.
Se todos os hospitais investissem na contratação de profissionais dedicados e exclusivos com este perfil, certamente estariam mais equilibrados e prósperos.
Entenda como ser este engenheiro através da nossa plataforma. Em nosso blog, conheça o papel dos Engenheiros Clínicos nos hospitais.